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Azeite gaúcho da Estância das Oliveiras - foto: divulgação |
Nutricionista Carolina Rosa comenta o crescimento do Brasil no mercado global de azeites premium.
O Brasil está cada vez mais consolidado no mercado internacional de azeites extravirgens, e o Rio Grande do Sul tem se destacado como um dos grandes polos produtores do país. Prova disso é a conquista da Estância das Oliveiras, localizada em Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre, que entrou com uma importante premiação: a quinta posição no ranking mundial de 2024 dos melhores fabricantes de azeite de oliva no EVOO World Ranking - um ranking sem fins lucrativos criado para divulgar os azeites extravirgens mais premiados do mundo.
O reconhecimento destaca a excelência do azeite gaúcho e reforça o Brasil como um competidor de peso no cenário global, antes dominado exclusivamente por países mediterrâneos. Além disso, evidencia o crescimento da produção nacional e o interesse dos consumidores por produtos premium, rastreáveis e de alta qualidade.
A nutricionista e docente do curso de Nutrição do Centro Universitário Cesuca, Carolina Boettge Rosa, explica que o prêmio reforça a relevância do azeite nacional e seu impacto na alimentação saudável.
"Essa conquista mostra que o Brasil pode competir de igual para igual com os grandes produtores mundiais e que nossos azeites são referência em qualidade e pureza. Além disso, ajuda a educar o consumidor sobre as diferenças entre azeites convencionais e premium, incentivando escolhas mais saudáveis e valorizando a produção local", comenta a especialista.
Por que o azeite gaúcho é tão especial?
O Rio Grande do Sul vem se consolidando na produção de azeites extravirgens devido a uma combinação de fatores, como condições climáticas favoráveis, investimento em tecnologia e técnicas avançadas de cultivo e extração. O cuidado artesanal em cada etapa do processo garante frescor, sabor e um alto teor de compostos benéficos à saúde, como os antioxidantes e ácidos graxos essenciais, informa Carolina.
Além disso, os azeites extravirgens brasileiros carregam um diferencial importante: a proximidade entre produção e consumo. Enquanto azeites importados podem levar meses para chegar ao mercado nacional, os produtos gaúchos são consumidos frescos, preservando melhor suas propriedades nutricionais e sensoriais.
O reconhecimento internacional da Estância das Oliveiras também fortalece a gastronomia brasileira, colocando os azeites nacionais no radar de chefs, restaurantes e consumidores exigentes. Com um produto de alta qualidade e identidade regional, a culinária brasileira ganha mais um ingrediente de prestígio para compor pratos sofisticados e inovadores.
"Essa conquista valoriza o azeite como um ingrediente-chave na gastronomia brasileira, especialmente quando produzido localmente. Permite que chefs e cozinheiros usem um produto de alta qualidade, com identidade regional, em pratos que vão desde receitas tradicionais até criações mais contemporâneas. Além disso, fortalece a imagem da culinária brasileira como sofisticada e inovadora, capaz de dialogar com as tendências globais", destaca Carolina.
Além do impacto gastronômico, o crescimento da produção de azeites extravirgens no Brasil impulsiona a economia local, gerando empregos e atraindo investimentos para o setor agrícola e industrial. Pequenos e médios produtores também se beneficiam dessa ascensão, com incentivos para expandir seus olivais e aprimorar seus processos produtivos.
Se 2024 deu um pé direito para a Estância das Oliveiras, o Brasil como um todo também tem motivos para comemorar. No EVOO World Ranking 2024, o país conquistou 328 prêmios em 22 competições internacionais, somando 17.450,50 pontos.
Esses números demonstram que o Brasil não é mais um coadjuvante no mercado global de azeites, mas um protagonista em ascensão. A tendência é que o setor continue crescendo, consolidando o país como referência na produção de azeites extravirgens premium.
O reconhecimento internacional dos azeites gaúchos reforça sua qualidade, seu sabor e seus impactos positivos na saúde e na sustentabilidade. Com uma produção que valoriza o frescor e a rastreabilidade, os azeites extravirgens brasileiros oferecem benefícios nutricionais superiores, fortalecem a economia local e incentivam práticas agrícolas responsáveis.
“É importante destacar que essa conquista é fruto do trabalho de muitos profissionais dedicados, desde os agricultores até os mestres na extração do azeite", adiciona Carolina. “A valorização de azeites gaúchos demonstra que o Brasil tem potencial para ser referência mundial em produtos que combinam tradição, inovação e sustentabilidade”, conclui.
Sobre o Cesuca – Localizado em Cachoeirinha, na região metropolitana de Porto Alegre, o Centro Universitário Cesuca é uma das referências no ensino superior gaúcho pela sua excelência na qualidade acadêmica. Possui elevados índices de avaliação é considerado o melhor Centro Universitário do Rio Grande do Sul e também está na 6ª colocação entre instituições públicas e privadas do Estado, segundo o Índice Geral de Cursos (IGC) 2019, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC). Oferece dezenas de cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão, também com excelentes conceitos do MEC. A Instituição pertence ao grupo Cruzeiro do Sul Educacional, um dos mais representativos do País, que reúne instituições academicamente relevantes e marcas reconhecidas em seus respectivos mercados. Visite: www.cesuca.edu.br e conheça o Nosso Jeito de Ensinar.
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