Aumento de escorpiões-amarelos em Esteio: Prevenção e cuidados essenciais






Incidência crescente do Tityus serrulatus preocupa moradores e autoridades locais


Nos últimos meses, Esteio tem registrado um aumento significativo na presença do escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), um animal peçonhento cuja picada pode ser fatal, especialmente para crianças e idosos. A Vigilância em Saúde do município alerta para a necessidade de medidas preventivas e conscientização da população.

Características e habitat do escorpião-amarelo

O escorpião-amarelo é conhecido por se abrigar em locais escuros e úmidos, como:

  • Frestas de paredes
  • Pedaços de madeira
  • Restos de materiais de construção
  • Esgotos e ralos
  • Roupas e calçados deixados no chão

Alimentando-se principalmente de baratas, essa espécie se adapta facilmente ao ambiente urbano, o que facilita sua proliferação.

Medidas preventivas para evitar acidentes

Para reduzir o risco de acidentes com escorpiões, é fundamental adotar as seguintes práticas:

  • Manter a casa limpa: Evite o acúmulo de entulhos e lixo, que podem servir de abrigo para escorpiões e suas presas.
  • Vedar frestas e buracos: Feche aberturas em paredes, rodapés e soleiras de portas para impedir a entrada desses animais.
  • Inspecionar roupas e calçados: Antes de usá-los, verifique se não há escorpiões escondidos.
  • Utilizar telas de proteção: Instale telas em ralos, pias e tanques para dificultar o acesso dos escorpiões.
  • Controlar a população de baratas: Como são a principal fonte de alimento dos escorpiões, manter o controle desses insetos ajuda a reduzir a presença dos aracnídeos.

O que fazer em caso de picada

Se ocorrer uma picada de escorpião, siga estas orientações:

  • Lave o local da picada: Use água e sabão para limpar a área afetada.
  • Mantenha a calma: Evite movimentos desnecessários para não espalhar o veneno pelo corpo.
  • Procure atendimento médico imediato: Dirija-se ao Hospital São Camilo de Esteio para avaliação e tratamento adequados.

Em caso de dúvidas, o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT) está disponível 24 horas pelo telefone 0800-721-3000.








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