Polícia prende suspeita de envenenar bolo que matou três em Torres


Foto: divulgação PC/RS



Descubra os detalhes sobre o caso que chocou o litoral norte do Rio Grande do Sul e levou à prisão temporária de uma suspeita.


A Polícia Civil prendeu neste domingo, 5 de janeiro, uma mulher suspeita de envenenar o bolo que causou a morte de três pessoas durante uma confraternização familiar em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul. A tragédia ocorreu em 23 de dezembro, com a sobremesa contaminada por arsênico, uma substância altamente tóxica confirmada pela perícia.

A suspeita, que teve sua identidade preservada pela polícia, está detida temporariamente e foi transferida para o Presídio Estadual Feminino de Torres. Autoridades darão mais detalhes sobre o caso em uma coletiva nesta segunda-feira, 6 de janeiro, às 9h, em Capão da Canoa.

Os impactos do envenenamento e o andamento das investigações


O consumo do bolo contaminado resultou na morte de três mulheres:

Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos.
Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos.
Tatiana Denize Silva dos Santos, 43 anos.

Outras vítimas, incluindo uma criança de 10 anos e Zeli dos Anjos, de 61 anos, sobreviveram após internações. Enquanto o menino recebeu alta, a mulher permanece hospitalizada em estado grave. Ao todo, seis pessoas foram afetadas.


Suspeita e motivações

Segundo divulgado pelo site GZH, a investigação aponta indícios de desavenças familiares entre a suspeita, identificada como Deise e que seria nora de Zeli, responsável pelo preparo do bolo.

A suspeita poderá responder por triplo homicídio duplamente qualificado e três tentativas de homicídio duplamente qualificadas.


O papel da perícia e da toxicologia no caso

A análise toxicológica realizada nas vítimas e na sobremesa confirmou a presença de arsênico, um elemento tóxico com histórico de uso em casos de homicídio. A perícia ainda foi essencial para esclarecer as circunstâncias do crime e identificar possíveis responsabilidades.

Com a prisão da suspeita, cresce a expectativa por respostas definitivas e pelo esclarecimento das motivações e responsabilidades dessa tragédia que marcou Torres no final de 2024.



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