Cachoeirinha poderá receber investimentos para as casas de bombas e drenagem

O governo federal anunciou na última sexta-feira (26) um investimento significativo para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Rio Grande do Sul, que enfrentou enchentes devastadoras entre o final do mês de abril e maio, receberá R$ 6,5 bilhões destinados a obras de drenagem. Essa medida visa melhorar a infraestrutura de drenagem urbana, reduzindo os riscos de alagamentos e inundações em municípios críticos.

Segundo informações do Palácio do Planalto, todos os projetos apresentados pelos estados e municípios gaúchos na área de prevenção foram atendidos na seleção do PAC. O ministro das Cidades, Jáder Filho (MDB), destacou que os recursos serão utilizados para aprimorar a infraestrutura de drenagem urbana, evitando tragédias como as ocorridas recentemente. Parte desse montante, cerca de R$ 2 bilhões, será direcionada para obras em bombas e diques.

O prefeito Cristian recebeu a notícia de Brasília, e comemorou o investimento da União: "É com alegria que a cidade recebe essa informação. Já tínhamos nos reunido com o vice-governador Gabriel Souza para apresentar as necessidades da cidade no pós-enchente, e esse investimento, anunciado pelo ministro Jáder Filho, será muito útil, não só para Cachoeirinha, mas para todas as cidades que serão atendidas".

As bombas, equipamentos elétricos essenciais, drenam a água das cidades, evitando alagamentos. Porto Alegre, por exemplo, conta com 23 casas de bombas, mas algumas deixaram de funcionar durante as enchentes de maio, resultando em ruas alagadas. Em Cachoeirinha existem duas casas de bombas, mas além da necessidade ampliação, existe a necessidade de construção de uma terceira casa de bombas no Parque da Matriz e a ampliação do dique desde o píer na entrada da cidade até o IRGA. 

Nesta terça-feira (30), serão apresentados os detalhes do projeto do PAC para o Rio Grande do Sul. Com esse investimento, espera-se fortalecer a infraestrutura de drenagem e minimizar os impactos das chuvas intensas, com a proteção de vidas e propriedades.

Com informações G1. Foto: André Guterres