Divisão foi criada com o propósito de garantir a segurança e a proteção de mulheres que estão em situação de vulnerabilidade devido à violência doméstica e familiar.
Neste mês de março, o Grupamento Mulheres Protegidas de Cachoeirinha completou um ano de atividades. O objetivo principal da divisão é fiscalizar o cumprimento das Medidas Protetivas da Justiça, garantindo a segurança das mulheres. Além disso, o grupo oferece assistência em diversas áreas relacionadas à segurança feminina. Essas ações incluem o atendimento de ocorrências, visitas domiciliares para compreender cada caso, monitoramento diário e transporte, seja para mulheres que chegam ou saem do município, ou que necessitam de abrigo temporário. Também oferecem assistência, acompanhando às mulheres em situação de risco, até a delegacia, fórum ou outro local indicado por elas.
Atualmente, são realizados entre 700 a 900 monitoramentos por mês, variando conforme o volume de eventos e o número de mulheres sob a responsabilidade do grupo. A divisão mantém ativo o monitoramento de 40 mulheres com Medidas Protetivas. Concentrando especialmente nos casos mais graves, como prisões, atendimentos de ocorrências e acompanhamento policial. Além disso, a assistência conta com o apoio da equipe noturna para intensificar os monitoramentos, o que resulta em um aumento no número de rotas diárias.
“Em janeiro de 2023, recebi o convite para estabelecer este setor. Realizei extensos estudos e pesquisas sobre outras Guardas Municipais que já possuíam essa área de atuação. Descobri que, no Rio Grande do Sul, apenas duas cidades tinham esse serviço: Estância Velha e Pelotas. E assim, orgulhosamente, nos tornamos o terceiro município a criar esse Grupamento”, relata Gisele Peixoto, inspetora chefe do Grupamento Mulheres Protegidas de Cachoeirinha.
Redação: Laura Madeira - foto: divulgação
Edição: Vanessa Martins
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