Uma nova realidade no pronto atendimento em Gravataí iniciou de fato. Vinte pacientes que estavam na antiga estrutura da Emergência SUS do Dom João Becker foram remanejados para o novo espaço, desafogando a já recorrente superlotação. Um momento marcante na história do hospital do município, que vai se repetir em breve, quando for concluída a Fase 2 da obra, prevista para ocorrer ao longo de 2024. Nelsa Augustin foi uma das primeiras a fazer uso da Nova Emergência e deu a sua opinião sobre as condições do local.
Para o coordenador de enfermagem do HDJB, Rudinei Bittencourt, os primeiros pacientes foram escolhidos a partir de alguns critérios assistenciais. “Para esses vinte leitos foram remanejados os que estavam em uso de oxigênio e internados há mais tempo”, explica. Segundo ele, a preferência será para quem estiver estável e aguardando leito na Unidade de Internação, pois os casos mais graves já são atendidos nas salas vermelha e laranja da antiga emergência, equipadas de maneira similar a uma UTI. Rudinei destaca ainda o impacto positivo que os novos leitos geraram em pacientes e acompanhantes. “Eles ficaram maravilhados, pois a estrutura oferece conforto e privacidade, não perdendo em qualidade para as melhores do país”, comemora.
A verdade é que ninguém gostaria de estar em atendimento hospitalar. Porém, quando isso é imprescindível, a tranquilidade é maior ao se deparar com um ambiente moderno e totalmente adequado ao tratamento. Esse é o sentimento de Nelsa Augustin, de 90 anos, que precisou do serviço de urgência e estava acomodada na antiga ala, que será revitalizada no próximo ano. Ela pode sentir a diferença para o novo espaço. “Ficou muito lindo! Está ótimo! Agradeço pelos meus netos, bisnetos e os futuros tataranetos que vão ser atendidos aqui. As pessoas estão recebendo todo o conforto que precisam”, saúda a moradora do Parque dos Anjos.
SEGUNDA ETAPA EM 2024 - A Fase 1 da Nova Emergência SUS do Hospital Dom João Becker é composta de 20 leitos de observação e teve um custo total da obra de R$ 10,7 milhões. Os recursos vieram do poder público em suas diferentes esferas (municipal, estadual e federal). A conclusão de toda a Nova Emergência ainda depende da Fase 2, que deve ocorrer ao longo de 2024, mas ainda carece de verba para sua concretização. Ao final, serão 36 leitos de observação e 13 poltronas para aplicação de medicamentos, além de novas salas vermelha, laranja e de apoio. No total, serão 1.330m² de área construída.
Por Nelson M. Dutra/Ascom
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