Estrada Iluminada | Interessante




Interessante que a maioria das pessoas lembra de Deus só quando consegue ou passa algo difícil na vida, algo que poderia ter um ensejo diferente daquele que almejavam.

A atitude é normal, afinal nem os religiosos que se dedicam divulgar a teoria de Um Ser Superior não ficam lembrando Dele o tempo todo, pois muitos acontecimentos desviam a atenção ao longo dos momentos da vida.

O agradecimento é uma deferência das mais nobres, pois assim agindo demonstramos humildade, o que ao contrário estaríamos exaltando o pior dos defeitos que é o orgulho.

Mesmo aqueles que dizem não acreditar na existência de um Ser Maiores são por Ele alcançados, pois não é por não crermos em algo que esse algo não possa existir! Trazemos a Lei Divina em nossa consciência, portanto negá-lo não é prudente.

Mas se a maioria das pessoas lembra de Deus, por que se desvia do caminho correto? Por que não aceitamos Jesus que muito falou sobre o Pai e inclusive disse: “ninguém vai ao pai senão por mim”?

Também devemos levar em consideração que muitas pessoas agradecem a Deus quando conseguem algo de bom para si, muito embora às vezes esse algo tenha sido conseguido as custas do prejuízo a outrem!

Por estas atitudes concluímos que ainda temos um grande caminho a percorrer no sentido de efetivamente recebermos dádivas do Pai, o que certamente acontecerá quando estivermos habitando uma das moradas mais elevadas da Casa Dele.

Até que consigamos nos melhorar no que diz respeito a moral, vamos continuar tendo apenas pequenas conquistas que mais tem a ver com nosso merecimento alcançado em razão de méritos de outras vidas, do que ascensão com base na Lei de Amor do Criador.

Deus é soberanamente bom, mas Sua justiça é implacável e dela não escapa ninguém. Se o Pai e o Mestre são um só em pensamento como consta nos ensinamentos, devemos seguir os ditames de Jesus, já que Ele é o caminho da verdade e da vida!

Sejamos coerentes e sigamos na direção do Pai, pois Ele é a Inteligência Suprema, causa primeira de todas as coisas.

Por Nilton Moreira

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