Informação foi dada pelo futuro presidente da Petrobras, senador Jean Paul Prates (PT/RN) neste domingo (1º)
O Governo Lula decidiu retroceder e anunciar que a gasolina vai continuar com impostos federais zerados por no mínimo 60 dias. O óleo diesel pode ficar mais tempo com as alíquotas zeradas.
O senador Jean Paul Prates, futuro presidente da Petrobras, fez o anúncio neste domingo (1º), contrariando a vontade de Fernando Haddad, o novo ministro da Fazenda, que defendia o fim da isenção de impostos federais nos combustíveis, que foi uma medida adotada por Bolsonaro para ajudar a frear o alto valor que a gasolina, gás de cozinha e diesel chegavam ao consumidor.
Segundo Prates, a iniciativa de voltar atrás com a isenção de impostos é para que o governo Lula possa se inteirar melhor da situação da Petrobras e avaliar melhor a política de preços que a estatal usa e o comportamento do dólar nesse período.
No último dia 27 de dezembro, a equipe de transição do novo governo informou que os impostos federais sobre os combustíveis voltariam a ser cobrados a partir de hoje (1º). Medida defendida por Haddad, que iria garantir mais de R$ 50 bilhões aos cofres do novo governo em 2023. Já a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, era contrária a medida e defendia a prorrogação por no mínimo 3 meses.
Em Cachoeirinha e Gravataí diversos postos de combustíveis começaram a aumentar o valor da gasolina mesmo antes do fim do decreto de isenção assinado por Bolsonaro, fazendo muitos consumidores reclamarem nas redes sociais sobre a ganância de alguns postos da região. Muitos motoristas encheram o tanque nos últimos dias de 2022 para evitar o aumento que poderia ser de até 89 centavos por litro, conforme previsão da Ativa Investimentos.
O certo é que estamos vendo o primeiro atrito no mais alto escalão do governo federal.
Por André Guterres/Info do Vale Notícias
Foto: Pixabay
Publicado em 1º de janeiro de 2022
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