O processo de cura não se dá apenas pela prescrição de medicamentos e a perícia de médicos, profissionais de enfermagem e equipe multidisciplinar. O estado de espírito do paciente tem papel importante na recuperação. Sabendo disso, voluntários se reuniram para criar em 2010 o Viver de Rir, grupo que utiliza a figura alegre do palhaço para dar mais humanização à crianças e adultos hospitalizados. Em parceria com a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Gravataí, o Dom João Becker abriu suas portas para receber essa turma e humanizar ainda mais o hospital.
Além dos hospitais, o Viver de Rir realiza encontros regulares em asilos, abrigos, orfanatos e no sistema prisional, tornando os ambientes mais leves e descontraídos. O grupo é formado por pessoas de 18 a 70 anos, de diferentes áreas de trabalho e formação. São estudantes, profissionais liberais, contadores, publicitários, administradores, técnicos de informática, entre outros.
“Queríamos muito realizar a ação no Dom João Becker, pois temos vários voluntários de Gravataí e Região. Por meio da relação com a vice-Presidente da Liga, Zete Blehm, conseguimos articular a nossa ida”, afirma Renata Tavares. Segundo a coordenadora, o Viver de Rir irá alinhar com o Grupo de Humanização do hospital a possibilidade de estabelecer um calendário com ações mensais.
Para o Dom João Becker, a atividade com os palhaços segue a linha da promoção de ações humanizadoras. “Contamos com o Grupo de Humanização, composto por colaboradores voluntários, que organiza essas iniciativas. A formação de parcerias como as com o Viver de Rir e a Liga, além da captação de outros voluntários nos auxilia na missão de potencializar a experiência do paciente aqui”, comenta o coordenador de enfermagem, Rudinei Bittencourt. Segundo ele, é fundamental envolver toda a comunidade com o hospital, afinal o Dom João Becker é de Gravataí.
Via Ascom/foto: divulgação
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