Por André Guterres/Info do Vale Notícias
Publicado em 03/08/2022 às 23h22min
Arte: Info do Vale Notícias
A quarta-feira foi de rebuliço nos bastidores da política em Cachoeirinha. As redes sociais foram inundadas de comentários, a grande maioria positivos, mas as poucas críticas, em sua maioria, vieram de membros de partidos que estão na oposição e que sentiram o golpe dessa aliança que foi costurada através de muita articulação e longas reuniões.
Apesar de certos líderes da “oposição” tentarem vincular a gestão de Cristian como uma “continuidade” do governo Miki, logo se vê que tal narrativa não decola. Cristian tem um jeito de governar muito mais voltado a escutar o contraditório, focado em agilizar e destravar as questões administrativas e de procurar alternativas viáveis para resolver problemas do cotidiano do município.
Esses fatores com certeza foram levados em consideração pelo Delegado João Paulo e os dirigentes partidários do Progressistas de Cachoeirinha, ao aceitarem discutir a aliança com a nova gestão de Cachoeirinha.
Claro que uma aliança desse porte, onde Cristian, genro do falecido Francisco de Medeiros, o mais popular prefeito que Cachoeirinha já teve, com um candidato que tem uma longa ficha de serviços policiais prestados para a sociedade gaúcha que é o Delegado João Paulo, não iria ficar sem ter uma forte repercussão.
Muitos que criticam a nova aliança não quiseram “embarcar na onda” por não terem seus pleitos atendidos. A voracidade por cargos foi grande.
É estranho que muitos líderes e militantes da “oposição” estejam falando que não aceitaram ofertas de cargos e que “não estão à venda". Que sua jornada política é por uma Cachoeirinha diferente, etc… Mas então quer dizer que esses partidos, líderes e militantes estão abrindo mão de cargos ou de futuros salários? Vão trabalhar de graça pela coletividade? Pois então, é muito fácil fazer demagogia na internet, dizendo que são pessoas cheias de virtudes e que não “são vendidas”.
Quero ver quem defende esse discurso demagogo de declarar que não está interessado em cargos, se vai declarar em seus perfis nas redes sociais de que está abrindo mão de assumir um cargo, ou de indicar seus correligionários e parentes para assumir cargos no governo. Se vai depositar de volta nos cofres públicos em uma rubrica específica o seu salário de forma integral. E nada de usar subterfúgios de “doar” o salário para entidades desconhecidas ou que sejam vinculadas a pessoas próximas.
O certo é que até as eleições suplementares de 30 de outubro o clima vai esquentar ainda mais, e os eleitores vão ter o poder de optar em quem está de fato arregaçando as mangas, interessado em melhorar os serviços públicos prestados à população ou quem está somente causando gritaria sem dar soluções, e que com certeza não vai abrir mão de espaços para seus correligionários na prefeitura, apesar dos discursos inflamados nas redes sociais, que não passam de pura pirotecnia.
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