Na semana passada, os vereadores Junior Eltz (PSB) e João Elias (Republicanos) iniciaram um movimento nas redes sociais para mobilizar os moradores da região do Vale do Paranhana contra o projeto que prevê novos pedágios na região.
Na semana passada, os vereadores Junior Eltz (PSB) e João Elias (Republicanos) iniciaram um movimento nas redes sociais para mobilizar os moradores da região do Vale do Paranhana contra o projeto que prevê novos pedágios na região. A campanha iniciou logo após os mesmos apresentarem Moção de Contrariedade ao novo modelo de concessão das rodovias estaduais à iniciativa privada, que inclui a transferência do pedágio de Campo Bom para Parobé, na ERS-239, e a instalação de um novo ponto de cobrança em Taquara, na ERS-020.
As principais justificativas apresentadas pelos mesmos dizem respeito à arrecadação de recursos financeiros pelo governo estadual, através do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e das multas de trânsito. Também foi relatada a situação crítica vivida por todos brasileiros, devido à pandemia de Covid-19, com elevação nos índices de desemprego e insegurança alimentar, somada aos recentes aumentos nos preços dos alimentos, do gás de cozinha, da gasolina e do óleo diesel.
O vereador João Elias considera o momento totalmente inadequado para essa proposta do governo estadual, devido à pandemia e a crise econômica do país. "Não podemos aceitar que o governador traga mais uma dificuldade para vida das pessoas." Seu colega Junior Eltz mencionou as visitas que ele e o colega Elias receberam na semana passada para discutir o tema. "Recebemos o vereador de Parobé Dari da Silva (PL), onde conversamos sobre o impacto negativo da transferência do pedágio ao seu município, e o vereador de Gravataí Paulo Silveira (PSB), onde apoiamos sua mobilização contra o pedágio no Morungava, próximo à divisa com Taquara."
Conforme publicitado pelo Governo do Rio Grande do Sul, os pedágios de Parobé, Taquara e Morungava custariam entre cinco e oito reais, sem isenção para os moradores dos três municípios. Na opinião dos vereadores, a aprovação desse novo modelo deixaria Taquara ilhada e afastaria novos investimentos, prejudicando o próprio município e cidades vizinhas.
Via Ascom/foto: divulgação
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