Cristian da Rosa Oliveira era soldado no 26º BPM de Cachoeirinha há quase 15 anos, e foi assassinado na noite da última quarta-feira (17)
Agentes da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí prenderam dois homens suspeitos de participar da morte de Cristian da Rosa Oliveira de 36 anos, ocorrida em Gravataí. Oliveira era soldado da Brigada Militar e lotado no 26º BPM em Cachoeirinha.
A Polícia Civil, através do delegado Guilherme Calderipe, informou que os dois homens detidos informaram aos policiais que o objetivo era roubar o carro da vítima, sendo a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) confirmada. E que os disparos que tiraram a vida do soldado Oliveira foram dados por um menor de idade, de 17 anos
Segundo o delegado Calderipe, são 4 pessoas de uma quadrilha envolvidas no crime. Um menor de 17 anos que teria dado 4 disparos pelas costas na vítima, o motorista (de 19 anos) do carro modelo Gol "quadrado" usado na fuga, um homem de 19 anos que participou diretamente do crime e que foi baleado pelo soldado Oliveira, e outro homem de 31 anos (irmão do ladrão baleado), que ajudou a limpar o veículo Gol e a esconder a arma do crime e a arma do brigadiano, que foi roubada após ele ser alvejado pelo menor.
Segundo as informações, o trio estava em busca de um carro para roubar. Eles iriam atacar uma mulher que estava com o carro estacionado, mas desistiram e escolheram o soldado Oliveira como alvo. Ao ser abordado, Oliveira entrou em luta corporal com um dos ladrões, foi quando ao ver que o policial reagiu baleando seu comparsa, o menor que estava do lado do passageiro, alvejou Oliveira pelas costas, sem chance de defesa.
Com um forte trabalho de investigação, a Polícia Civil chegou até os dois detidos e já identificou o menor e o outro bandido que está baleado. Ambos ainda estão foragidos e o trabalho da Polícia segue em busca de capturar os dois elementos.
O delegado Calderipe informou que já solicitou para a Justiça a prisão preventiva de todos os envolvidos no neste crime trágico. Os nomes dos detidos e dos foragidos não foram divulgados pela Polícia Civil para não atrapalhar as investigações.
Por André Guterres/Info do Vale Notícias - Com informações GZH - foto: arquivo pessoal
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