Protesto fechou a Avenida Frederico Augusto Ritter no início da noite desta sexta-feira (22)
Cansados com a constante falta de água em diversos bairros da zona norte de Cachoeirinha, moradores organizaram um protesto pacífico, levando baldes, garrafas de água vazias e cartazes pedindo providências para a Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), que detém a concessão para o fornecimento de água e tratamento de esgoto na cidade, e a Prefeitura de Cachoeirinha, que deu a concessão do serviço para a estatal estadual.
Relatos nas redes sociais de usuários da CORSAN, informam que em partes da Canarinho estão há 12 dias sem água (região das antenas). Em outras regiões há 6 dias.
Moradores do Jardim Bethânia presentes no protesto, dizem que quando a água volta é de madrugada e logo cedo ela desaparece das torneiras. Relato idêntico foi feito por moradores dos bairros Chácara das Rosas e Chico Mendes presentes no ato.
Muitas mães presentes no protesto, informaram que está difícil de manter a higiene das crianças, dos adultos e das casas. Sem falar na dificuldade de fazer comida pela falta de água, restando comer pão diversas vezes ao dia.
A CORSAN está enviando caminhões pipa para estas comunidades, mas o relato dos moradores é de seriam precisos mais caminhões para atender a demanda dos moradores e que muitas vezes o caminhão chega e logo vai embora, pois não dá conta de atender a todos.
Recentemente ocorreu uma reunião com a presença do diretor presidente da CORSAN e o prefeito Miki Breier, onde ele informou que em março vai ser retomada a obra de uma segunda adutora na zona norte para sanar este problema.
Hoje, a Prefeitura informou que notificou a CORSAN e deu um prazo de 30 dias para que ocorra melhorias no serviço, podendo ser gerado multa contratual.
Os moradores estão se organizando para novos protestos, caso não ocorra a melhoria imediata no serviço.
Texto/foto: André Guterres/Info do Vale
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