Por Pâmela Matias/ Especial Info do Vale*
Junho é o mês da normalidade voltar ao país, pelo menos, é o que todos esperam. Os últimos meses tem sido complicado para os portugueses, assim como, para o restante do mundo.
Aqui na Europa está começando o verão, portanto, ficar enclausurado em casa com um calor beirando aos 30ºC tem sido cada vez mais difícil. As esplanadas, espaços privados de cafés e restaurantes que ficam ao ar livre e as praias já abriram, tanto que foram facilmente prestigiadas pelos portugueses.
Portugal vendo sendo um país modelo sobre o controle da doença, a disciplina do povo português tem sido um exemplo no mundo todo. Por apresentar um baixo número de contágio diário pelo COVID-19, o Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, definiu fazer a abertura do comércio e da área alimentícia gradualmente. Mas o mês de junho vem sendo o mais aguardado, pois é nele que os portugueses tem a esperança de voltar a ter a vida normalizada.
A época de veraneio só começa no dia 15, mas no último dia 6, foi inaugurada em grande estilo. O Presidente foi até Ericeira, uma vila turística, famosa pelas belas praias, dar um mergulho, acompanhado pela imprensa e por curiosos que estavam desejosos pelo banho de mar. As praias foram abertas mas com algumas condições, a principal delas é o distanciamento social, um metro e meio no mínimo. Neste verão teremos novidades, foi lançado um novo aplicativo em Portugal, o “Info Praia”, ele é responsável por contabilizar as pessoas que estão no litoral e baseia-se na localização dos usuários para a contagem. A aplicação tem o intuito de ajudar a população a escolher as praias mais vazias, assim, menos propensas a espalhar o vírus.
Por ser o mês das férias, junho é a época que os turistas costumavam viajar mais. Levando isto em conta, os aeroportos vão voltar a fazer rotas internacionais diariamente, deixando a população mais livre, estimulando a economia, sobre tudo na Europa.
Mas uma coisa é certa, os portugueses ainda tem muito medo de sair de casa e voltar a normalidade. Não será tão fácil como estavam imaginando. A máscara virou um adereço indispensável, quem deseja entrar em ambientes fechados precisa estar acompanhado dela, se não, leva-se uma multa. E elas não são nada baratas, podem chegar até 350€ (cerca de R$1.900).
O Presidente afirma estar sim preocupado com a Economia, mas garante que a saúde do povo está em primeiro lugar, e que não é o momento para afrouxar nas restrições e cuidados. Vida normal? Não por enquanto, o que antes achavam que começaria no verão, agora adiou-se até a chegada da vacina. Até lá temos de nos adaptar com o que se há.
*Pâmela é de Cachoeirinha a atualmente reside em Portugal. Na coluna Fazendo a Mala, Pâmela nos conta sobre suas viagens pela Europa.
Foto: Pâmela Matias
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