Sistema amplia a segurança e os pontos que podem ser acompanhados pelos Guardas Municipais, Agentes de Trânsito e da Brigada Militar
Agentes da Guarda Municipal, de Trânsito e da Brigada Militar já estão habilitados para operar o sistema Digifort, software utilizado para a transmissão de imagens das 11 novas câmeras instaladas em Cachoeirinha.
A compra dos equipamentos se deu através da destinação de R$ 18 milhões em emendas da bancada gaúcha no Congresso para a implantação da tecnologia em 36 municípios. As unidades de Cachoeirinha custaram R$ 488.652,23 e estão ligadas ao Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), aonde compõem o Cercamento Eletrônico.
Exemplo que vem dando certo
Apenas na Avenida Flores da Cunha, principal via de Cachoeirinha, circulam 50 mil carros por dia. Um dos primeiros municípios a integrar o Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM), gerido pela Secretaria da Segurança Pública do RS (SSP), a cidade conta com o Cercamento Eletrônico em operação desde outubro de 2018.
O Cercamento Eletrônico, além de coibir a criminalidade, auxilia na recuperação de veículos em situação irregular. No primeiro semestre de 2020, até esta quarta, dia 24, foram 63 carros em situação de furto ou roubo identificados pelas câmeras que fazem a leitura das placas.
Deste total, 38 veículos foram abordados em via pública pela Guarda Municipal ou pela Brigada Militar, sendo que dos veículos abordados, 20 foram recuperados e 18 foram identificados como ocorrência improcedente ou veículo já recuperado pelo proprietário sem a baixa no sistema. Em relação às abordagens, as recuperações representam uma taxa de 52% de eficiência com o suporte da tecnologia.
Conforme dados analisados pelo Observatório da Guarda Municipal, no acumulado de janeiro a maio de 2020, comparado com o mesmo período de 2017, antes da instalação do Cercamento, houve uma redução de 49% no roubo de veículos na cidade.
Johan Strassburger e Gisele Ortolan/PMC
Foto: Secom/RS
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