Denúncia veiculada no jornal RBS Notícias na noite desta sexta-feira (27), mostra uma investigação do Ministério Público sobre possível pagamento de propina por parte do Centro de Remoção e Depósito da cidade para três agentes de Trânsito de Cachoeirinha
Segundo o promotor Flávio Duarte, os valores de propina eram em média de R$ 1.500,00 mensais, podendo variar para mais ou para menos, dependendo do número de veículos recolhidos. A investigação do Ministério Público teve início com a denúncia do ex-corregedor da Guarda Municipal de Cachoeirinha, Francisco Carlos de Oliveira Jr. que falou na reportagem que começou a desconfiar quando os três agentes em questão recolheram uma viatura da Guarda Municipal. O ex-corregedor estranhou o comportamento dos agentes em operações para tirar motoristas bêbados das ruas, onde eles se focavam mais em vistoriar todo o carro atrás de problemas para terem um motivo para recolher o veículo.
Francisco informou que recebeu ameaças de morte de um dos agentes investigados e que passou a andar armado, além de registrar um boletim de ocorrência.
O prefeito Miki Breier reforçou a transparência da sua gestão e que não compactua com ilegalidades. Miki informou que irá abrir um processo administrativo para apurar todas as denúncias e que se comprovado os fatos de corrupção, os servidores serão exonerados.
Já o Detran RS informou que vai suspender temporariamente as atividades do Centro de Remoção e Depósito de Cachoeirinha.
Em 2019, quase 1.200 veículos foram recolhidos pelos agentes de trânsito de Cachoeirinha conforme a reportagem. O valor de cada carro recolhido é de R$ 272,00, mais R$ 27 referente a cada diária no depósito.
A reportagem feita pelo Giovani Grizotti, pode ser vista clicando aqui.
Imagem: Reprodução/RBS Notícias
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