Divulgação/PMC
São 42 servidores que utilizam pistolas e espingardas. A Guarda realiza em torno de quatro operações por semana, além das rotinas diárias de patrulhamento e segurança.
Em janeiro de 2018, a Prefeitura de Cachoeirinha deu início à utilização de armamento pelos servidores da Guarda Municipal. 42 agentes, habilitados pela Polícia Federal e Polícia Civil para o porte e manejo de armas, com mais de 130 horas de instruções e acompanhamento psicológico para a função, passaram a atuar nas ruas e em apoio a operações conjuntas.
Conforme o comandante da Guarda Municipal, Jonas Alvarino. o departamento da Guarda realiza em torno de quatro operações por semana, além das rotinas diárias de patrulhamento e segurança. "Com o armamento, temos como atender mais efetivamente a população e isto já pode ser visto pois nosso telefone atende, por dia, umas 80 ligações diárias. Sou Guarda Municipal há 13 anos e posso dizer que o departamento está fazendo a diferença e que o reconhecimento da população está vindo. Estamos nas ruas 24 horas por dia. Brigada Militar e Polícia Civil hoje, sempre que precisam, solicitam o nosso apoio nas operações. Isto para nós é também um reconhecimento", contou Jonas.
O armamento adquirido pela Prefeitura é composto por pistolas calibre 380 e espingardas calibre 12, que custaram R$ 106 mil. A primeira etapa do processo para o armamento da Guarda Municipal se deu com a seleção dos guardas municipais através de exames psicológicos. "Na sequência, eles realizaram o Curso de Habilitação e Aperfeiçoamento ao Porte de Arma de Fogo, com 130 horas de aula, na Academia de Polícia Civil Porto Alegre (Acadepol), com um investimento de R$ 81 mil. O total investido, incluindo exames psicológicos, foi de R$ 187 mil", lembra o secretário municipal interino de Segurança e Mobilidade, Jorge Antônio da Silva.
O prefeito Miki Breier aponta que o armamento, assim como outros investimentos, produziu reflexos nos índices de criminalidade do município. "O número de roubos foi o que apresentou a maior diferença: em 2017 foram 1.584 e, em 2018, caíram para 1.217, ou seja, foram 367 a menos. Em termos percentuais, houve uma queda de 53% no número de homicídio doloso (com intenção de matar), conforme o comparativo com 2017", destaca.
Por Vanessa Martins
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