Fábrica da Vital Pães em Cachoeirinha pode gerar até 700 empregos e investimento de 40 milhões

Prefeito Miki e Paulo Wasielewski ao centro
Foto: Fernando Planella


Uma das empresas líderes no mercado gaúcho de pães, vai investir até 40 milhões em sua nova fábrica



Uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 30, na sala de reuniões do Gabinete do Prefeito Miki Breier, marcou o anúncio da construção da nova fábrica da Vital em Cachoeirinha.

A empresa gaúcha que é uma das líderes em produção de pães no Estado, escolheu Cachoeirinha para investir em sua nova planta de produção, que produzirá cinco vezes mais que a atual fábrica que fica na zona norte de Porto Alegre quando tiver cem por cento em operação.

A Vital atende com sua produção hoje, somente a região metropolitana de Porto Alegre e algumas cidades do interior. Com a nova fábrica em pleno funcionamento, o objetivo é atender todo o Rio Grande do Sul, além dos estados de Santa Catarina e parte do Paraná.

A empresa irá se instalar na área da Koch Metalúrgica, que possui 13 mil m² de área construída e possui um terreno de 40 mil m². A Koch irá se transferir para outra área próxima e a Vital só iniciará as obras de reforma da estrutura em seis meses, conforme acordo.

O diretor Paulo Eduardo Wasielewski, afirmou na coletiva que a princípio o investimento da nova fábrica seria em Guaíba, mas questões burocráticas e ambientais devido ao local escolhido acabaram dificultando as negociações, e quando recebeu a proposta de investir em Cachoeirinha na área da Koch Metalúrgica. “Estamos felizes em fazer parte desse polo industrial e queremos ser referência na cidade, pois o melhor pão será feito aqui”, comentou Paulo Eduardo.

Miki deu as boas vindas a Vital, falou de sua alegria pela empresa ter escolhido Cachoeirinha para a criação de sua nova fábrica e dos 700 empregos diretos que vão gerar na cidade, cidade que tem um Distrito Industrial muito forte, com vários acessos viários a toda a região metropolitana, que possui uma mão de obra qualificada e que agora terá uma das maiores produtoras de pães do sul do Brasil. Além disso, Miki frisou que “Essa é mais uma boa notícia para nossa cidade, a chegada da Vital nos proporciona investimentos e empregos diretos e indiretos, que melhoram a vida das pessoas. Quanto mais empresas vierem para nossa cidade, melhor será a capacidade da Prefeitura em dar retorno em serviços ao cidadão”.

O secretário municipal de Sustentabilidade, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Belarmino Dias - Major e Elvis Valcarenghi, da pasta de Planejamento e Captação de Recursos, também participaram da coletiva.


Sobre a indústria de pães Vital



A Vital iniciou suas atividades há 20 anos em Porto Alegre.

Em 2006 construíram sua primeira fábrica em terreno próprio na zona norte de Porto Alegre e ela ficou pequena devido ao ritmo crescente de vendas e por isso em 2016 a empresa decidiu que era a hora de buscar uma nova área e assim construir uma nova fábrica de pães.

O faturamento da empresa gira em torno de R$ 40 milhões ao ano e a nova fábrica em plena capacidade aumentará o faturamento para até R$ 200 milhões/ano.



A nova fábrica de Cachoeirinha vai permitir que a empresa opere em todo o estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná. Conforme o diretor Paulo Eduardo Wasielewski, se novos mercados forem alcançados, a fábrica de Cachoeirinha poderá ser ampliada após três anos, já que tem área suficiente para novas expansões.

A empresa tem 17 lojas próprias na região metropolitana e algumas das grandes cidades do interior, onde vende seus produtos diretamente ao consumidor final. Nos próximos três anos, a empresa pretende chegar a 50 novas lojas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.

A Vital foi pioneira em lançar as bisnaguinhas sem conservantes. O diretor Paulo Eduardo afirma que como se trata de um alimento consumido principalmente por crianças, a empresa optou por trabalhar em um produto o mais natural possível. Ele comentou que a empresa está na contramão das empresas do setor, pois trabalham para ter pães com o mínimo de conservantes possíveis, enquanto a concorrência quer produzir pães com um maior prazo de validade, o que aumenta os conservantes de seus produtos. Atualmente, quase a metade da produção de pães da empresa é da linha integral.




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